Cortado com foice
marcado foi-se.
É o passado a me tomar pelas mãos
e me arremessar.
Os cacos espalhados pelo chão
ainda vivo
parido em pedaços
um zunido
um rito
um grito
e aqui estou
presente.
Tao presente como quem virá
tão intenso como quem foi-se
cortando a carne
a própria carne.
num esta(r)lo infinito.
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